Dias difíceis




Vivemos dias particularmente díficeis. mas por esta ou aquela razão existem momentos na nossa vida que se apresentam mais complicados. Confesso que hoje me sinto assim. Parece que o mundo desabou nas minhas costas. Problemas de saúde com um familiar, a morte do pai de um amigo no começo do dia, reuniões que no final nos questionamos sobre o nosso papel naquele "filme".  Colegas em que o denominador comum é o desânimo face á conjuntura atual.A ameaça de mais uma série de despedimentos à vista.Um governo que nos desgoverna. Uma sociedade com uma total ausência de valores.
Esta é a realidade que com toda a certeza todos nós de uma forma ou de outra todos nós sentimos na pele em algum momento. Esta vida não foi feita para pessoas normais. Passamos grande parte do nosso dia com a máscara na cara pois não nos é permitido sermos nós, termos opiniões, numa sociedde onde o cinismo impera. Somos "obrigados" a dizer aquilo que o outro quer ouvir e não o que nos vai na alma. Faz toda a diferença é por isso que apesar de alguma crueldade na sinceridade com que muitas vezes nos presenteam as crianças regra geral são felizes. Mas porque é que matámos, adormecemos a criança que existe em nós?
A sociedade assim nos obriga. Acobardamo-nos, votamos sempre no politicamente correto e a seguir queixamo-nos, Mentimos quando estamos em desacordo para que nada nos aconteça, não nos é permitido entrar no local de trabalho tristes pois podemos contaminar os colegas e somos uma má influência. ocultamos os nossos sentimentos e pouco a pouco o nosso coração vai ficando mais empedernido e já não reagimos ás más notícias que nos entram pelos ecrans das televisões, pelos jornais etc...Aquilo que à anos atrás nos incomodava hoje viramos a cara para o lado e achamos normal. 
 Posto isto parece-me que somos um bando de fantoches que reagimos em função daquilo que as pessoas esperam de nós e não daquilo que na essência somos.
Acredito piamente que estes dias se vão perpetuar na sociedade em que vivemos. A felicidade tal e qual a conhecemos está a ser trocada por gadgets, a família base fundamental de uma sociedade está em vias de extinção.
Vale a pena pararmos e pensarmos que raio de vida é que estamos a ter.


Pobre Portugal

Pobre Portugal
Este país à beira mar plantado não consegue desenvecilhar-se do triste fado que o acompanha desde a implementação da democracia em Abril de 1974.
Continuamos a ser governados por um bando que pintado de uma cor durante uma le...
gislatura, pintado de outra na legislatura seguinte, levou-nos á situação em que estamos. Em boa verdade podemos afirmar que nós somos os culpados, todos os portugueses que não viram alternativa nos outros partidos e teimaram em dar o poder sempre aos mesmos. O resultado está aí. Estamos na banca rota, devemos dinheiro ao FMI e à UE, sem que cada um dos portugueses tenha contribuído para esta dívida. As tão faladas parcerias público privadas(falo das concessões das autoestradas, pontes caminhos de ferro etc.. que servem de refúgio a ex-políticos) têm taxas de juro de 21%. Estas taxas de juro inconcebíveis exlicam a razão da existência destas parcerias. Aquilo que o estado conseguiria fazer endividando-se a 5%, preferiu pagar 21% dividindo os custos e não os proveitos com estas empresas. A isto costuma dar-se um nome: Roubo.
Não só o povo português se encontra indignado, como esta gente não tem vergonha na cara. O grupo parlamentar do PS numa altura em que a pobreza, o desemprego, e a fome povoam a casa dos portugueses, acha natural gastar 210.000 euros em viaturas Audi e VW (http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=2821032).
Como se não bastasse, a associação de ex-deputados gastou 286.000 euros do orçamento da Assembleia da República, para entre outras coisas organizar um torneio de golfe na insuspeita "Quinta da Marinha" (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/estado-golfe-deputados-orcamento-assembleia-da-republica-ultimas-noticias/1381817-1730.html). De fato os portugueses não têm razões para andarem desiludidos. É este o Portugal que temos.