Generosidade

Um destes dias dei conta de um artigo de opinião do Paulo Morais sobre as campanhas de Natal que de uma forma geral as instituíções de caridade promovem por esta altura do ano. Ao ler este artigo dei-me conta de uma realidade que me passava habitualmente ao lado. Eu que nestas alturas costumo ser generoso nas ofertas que faço ao Banco Alimentar contra a Fome. Segundo ele as grandes superfícies e o estado são os grande beneficiados da nossa caridade chegando de fato a quem precisa uma pequena parte do esforço que todos os que colaboram nesta iniciativa contribuem. A "coisa" explica-se mais ou menos assim: Quem lucra com estas iniciativas? 1º As grandes superfícies, atravês da difusão que os colaboradores do BACF fazem todos nós aumentámos as vendas dos hipermercados, ou seja sem qualquer custo em nenhuma campanha promocional vêm as suas vendas aumentarem sem terem feito nada para isso. 2ºO estado essa maravilha que a democracia nos proporciona. Aumenta as suas receitas de IVA á custa da boa vontade de quem pretende ajudar quem mais necessita. Este ano foi com toda a certeza, até porque já contribuí o último ano em que me deixei levar por esta iniciativa. Existem ainda, embora cada vez menos pessoas que podem nesta altura doar alguma coisa para quem menos tem e estes são cada vez mais. Nesse sentido para aqueles como eu que ainda podem doar alguma coisa, quando virem alguém a pedir, convidem-no a tomar um copo de leite e a comer um bolo. Talvez tenham a "sorte" de conhecer uma história de vida que como tantas que nos vai fazer pensar, e no fim, no fim se puderem comprem aquilo que realmente lhe faz falta. Ou então, vão junto das instituições de caridade e entreguem aí os vossos donativos comprados preferencialmente na mercearia da esquina que tanto precisa. Um Bom Natal e Feliz para todos