Um pobre País chamado Portugal

Como pode um País ser tão rico e ao mesmo tempo tão pobre? Embora ambígua a resposta é a mesma. As pessoas. Num surto nunca antes visto, Portugal e o Porto em particular têm conhecido um aumento exponencial de visitas de turistas este ano. Pode ter várias explicações, a instabilidade em muitos países de destino(Turquia, Egipto, Grécia etc...) destes turistas pode explicar alguma coisa,o incremento das companhias de baixo custo também ajudam a potenciar este fenómeno, mas seguramente que a forma como os portugueses recebem, o sol que nos abraça na maior parte dos dias, uma gastronomia de encher os olhos fazem seguramente a diferença. Nenhum País se pode outorgar como destino de excelência se não tiver estes atributos bem suportados. Esta faz com toda a certeza deste meu país um país rico em experiências, o contacto com as pessoas é uma experiência única, a beleza natural onde se incluem o vale do Douro património Mundial algumas reservas naturais como a Peneda-Gerês, a região centro onde as festas e romarias atraem cada vez mais pessoas, o Alentejo com as suas belezas naturais e cultura e depois o Algarve que dispensa comentários. No lado oposto estão as pessoas. As pessoas que nos governaram e as que nos governam. A aproximação das eleições vieram trazer à ribalta, o que de pior o ser humano tem. As máquinas partidárias começaram a aquecer as máquinas e os resultados são mais uma vez um teste aos portugueses. Os partidos do círculo do poder, tratam os portugueses como mentecaptos, usando diversa manobras de diversão para que não se discuta o essencial e se d~e relevância ao acessório. Todos eles se esquecem das responsabilidades que tiveram enquanto foram governo suportados por uma oposição que teima em passar o tempo e não conseguir nunca convencer os portugueses que de facto são uma verdadeira alternativa. ( A culpa é com toda a certeza dos portugueses). A miséria que os portugueses vivem, as famílias que destruíram obrigando a uma emigração sem precedentes, e a fome que se acumula nas filas das instituições de solidariedade para um prato de sopa são minudências que os políticos teimam em não querer ver. Triste povo este que não merece gente assim.