Reformados do BCP causam indignação

O BCP agora chamado millenium BCP é um banco português que cresceu exponencialmente poucoa anos após a sua fundação atravês da aquisição de vários bancos. Este crescimento, foi de tal forma acentuado que os funcionários do BCP eram funcionários de uma banca à parte. Como é normal neste tipo de entidades e com as fusões, existiram dores de crescimento. O Dr. Jardim Gonçalves na altura presidente do banco era um senhor todo poderoso em Portugal. Eram conhecidas as atitudes sectárias do banco que não admitia mulheres a trabalharem no banco porque a produtividade era afetada pelas gravidezes. Coisas que acontecem às mulheres. Eram também proíbidas associações sindicais no banco. Este comportamento gerou em mim uma antipatia tal que me levou a afirmar que no BCP nunca teria eu conta. Após os anos dourados o banco viu-se numa sucessão polémica da sua administração e assim foi indo de sucessão em sucessão. O mais curioso disto é que de uma forma mais ou menos generalizada todos os antigos administradores estiveram ou estão a contas com os tribunais. A banca em Portugal tem um poder que o poder desconhece. Esta semana foi criado o movimento dos reformados indignados liderado por um ex presidente do banco que criou o movimento para protestar contra o imposto que incide sobre as reformas mais avultadas. Curioso, como um administrador que não deixava nem recebia sindicatos resolva depois de reformado criar um movimento para reenvidicar o direito a que a sua pobre reforma não seja alvo do referido imposto. Para que conste a reforma do dr. jardim Gonçalves é de 165.000 euros, Filipe Pinha aufere uma reforma de 70.000 euros. Parece-me de fato que se tratam de pessoas que vivem no limiar da pobreza. Triste país este que deixa crianças e famílias a passar fome e premeia estes senhores com reformas tão principescas.