O Outlet da GALP


A Galp está a testar um posto de combustível de baixo custo, em Setúbal, numa experiência de poderá vir a ser alargada a todo o país, conforme adianta hoje o Jornal de Notícias.
"A Galp verificou que existe um grupo de consumidores que tem como principal preocupação o preço e criámos um posto piloto para responder a esse mercado", afirmou à Lusa o porta-voz da empresa, Pedro Marques Pereira.
O novo posto de combustível, que a empresa designa de Galp Base, abriu a semana passada em Setúbal, na avenida Infante D. Henrique, onde são vendidos gasolina e gasóleo sem aditivos a 1,269 euros e 1,059 euros o litro, respectivamente, abaixo dos preços habitualmente praticados nos restantes postos da marca.
Para já a empresa ainda não tem calendário para expandir este conceito a outros pontos do país, mas a hipótese não é posta de parte.
"Não há um plano de expansão desta rede. Estamos a avaliar a adesão do público, a recolher dados, para ver se se enquadra no 'business plan' da empresa", explicou Pedro Marques Pereira, reiterando que este "teste" serve para avaliar "um conceito novo".
Esta amplitude de negócio é de louvar e só peca por ter demorado muito tempo. Assim as "gasolineiras" de baixo custo, como as da rede de distribuição do Grupo Auchan, entre outros, ganham um concorrente de peso, isto se existir competitividade ao nível dos preços praticados.
A minha questão prende-se apenas com uma dúvida... Será que poderei escolher no Norte do País entre uma Galp e uma Galp Base? Ou será este apenas e mais um acto único e com localização especifica? É que uma das Regiões mais necessitadas deste Portugal está carente de investimento... não nos tirem as "Bases"... Que vos parece?

2 comentários:

  1. Não vejo nenhum benefício para o consumidor. Pelo menos com este nível de preços.
    Ainda hoje paguei o gasóleo a 1,05€, perto do Porto.
    Para a Galp, a conversa já é outra. É uma forma de legitimar os elevados preços praticados e com o amén do governo. Quanto mais caro o combustível, mais são os impostos cobrados.

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  2. Uma das questões de fundo também é essa. Existe dupla tributação sobre os combustíveis, no PVP (IVA e ISP). Uma outra questão é também a operacionalidade desta medida e a sua abrangência... Até onde quer e pode ir esta Companhia? Tenho a certeza que esta será uma noticia a ser seguida nos "Media" nacionais, nos próximos tempos, sem conhecimento profundo da questão por parte de quem a regista. Fica bem quando falamos em tempos de crise...
    É assim o Portugal onde todos vivemos.

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