Crise



Dou por mim estupefacto ao ler, e ouvir que a banca em Portugal, a mesma banca que vai beneficiar de financiamento por parte da troika, caucionado pelo estado português, ou seja por cada um de nós teve uma queda nos seus lucros relativamente ao primeiro semestre de 2011 na ordem dos 40%.


Ora isto não seria novidade nenhuma num país profundamente afundado numa crise sem precedentes, com as empresas em terem sérias dificuldades de financiamento, com as famílias a terem de dar um porco para conseguirem um chouriço do Banco.


O caricato da situação é que os lucros dos principais bancos portugueses referentes ao período de Janeiro a Junho deste ano cifrou-se em 452,8 milhões de euros. Trata-se de um insulto e de uma intoxicação da opinião pública, de miserabilismo considerar que merece ajuda ou que está em crise quem por dia, repito por dia, lucra mais de 2,5 milhões de euros. Alguém em boa verdade em qualquer outra actividade em Portugal se pode dar ao luxo de receber ajuda do estado, da troika, e lucrar 2,5 milhões por dia.


Trata-se de uma imoralidade perante o cenário de desespero que a maior parte das famílias estão a passar.


Entretanto vende-se o BPN por 40 milhões ao BIC um Banco em que os portugueses injectaram perto de 3.mil milhões de euros. Crise



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