O Seguro morreu de velho



O Dr. António José Seguro afirmou hoje aqui que acha inaceitável que um pensionista com uma reforma de 1.000 euros fique sem duas prestações e que um trabalhador, do privado, não dê qualquer contributo para o esforço nacional. Acordou tarde para a vida este senhor. Durante o reinado do engº Sócrates manteve-se cego surdo e mudo não ousando levantar a voz contra as atrocidades que o secretário geral do seu partido fez ao povo português ajudando o país a afundar-se. Hoje pagamos uma factura muito alta pelo empurrar com a barriga para a frente elogo se vê quem paga. Vem isto a propósito de que não me parece de forma alguma justo que os funcionários e pensionistas paguem a conta do banquete para o qual não foram convidados. Não acho justo também que se façam afirmações destas, como a que o senhor seguro fez. Como todos sabemos necessitamos da máquina do estado para que o nosso dia a dia funcione regularmente. São os hospitais, os bombeiros, a polícia, etc.... Tirando o facto de que estas entidades não geram riqueza para o país. Neste caso são os privados atravês das muitas empresas e com as exportações que podem acrescentar riqueza para a Nação. É precisamente atravês dos impostos que são descontados todos os meses no meu salário e de milhões de privados que são pagos os deputados, os ministros, as subvenções vitalícias dos que ao longo de 12 anos estiveram na coisa pública. Não aceito pois que digam que os privados não são chamados a contribuir para o esforço comum. A propósito disto, hoje num artigo de opinião no "JN", que o senhor seguro não deverá com toda a certeza ler, não me lembro de ouvido qualquer indignação contra o facto de a TAP ter contra tudo o que era admissível aumentado os chefes em 50% do seu salário ( e como são muitos os chefes da TAP) numa altura em que perdeu até ao momento 137 milhões de euros e solicita agora uma recapitalização de 400 milhões de euros, que nós todos incluindo os privados vão ter que pagar.

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