Portugueses de primeira/Portugueses de segunda




Já sabíamos que a justiça não era para todos. Quem tem dinheiro tem direito à "justiça", que não tem acaba injustiçado. Nas crises as coisas passam-se mais ou menos assim, existem classes a quem a crise paasa ao lado. Repare-se nos vários governantes que nos últimos anos passaram pelo governo e não consta que nenhum deles esteja mal empregado. Estas desigualdades vêm agora a propósito dos vencimentos dos administradores da EDP. Segundo o jornal "Dinheiro Vivo" os administradores da EDP, vão receber 3,980 milhões de euros, num ano de crise em que a elétrica se prepara para aumentar mais as tarifas a todos os portugueses que andam tão endinheirados.
Não obstante este fato, alguns "trabalhadores" do estado, ficam isentos do imposto estraordinário que o próprio estado decretou para os seus funcionários. Empresas com a Caixa Geral de Depósitos, ou a TAP não serão abrangidas pelo plano de cortes que o governo decretou. Segundo um porta voz da transportadora, a empresa irá fazer cortes internos no sentido que as despesas baixem. Das duas uma ou são muito estúpidos, tanto tempo a dar prejuízo e só agora detetaram que existem "gorduras" que merecem ser cortadas, ou então quem vai "pagar" a fatura serão de novo os passageiros que terão de levar de casa um tupperware com as refeições de casa. Com esta gente apetece dizer privatizem já a TAP porque com empresários à séria os pilotos não ganhariam tão miseravelmente.

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