País mais justo

Apesar da maioria dos políticos que estão no governo acenarem com uma esperança em melhores dias que só eles vêm, a realidade na oculta, revela-nos que o País vai de mal a pior. Segundo os últimos dados necessitávamos só para pagar os juros que a Troika nos vai cobrar de crescer entre 4 a 5% ao ano. As projeções para Portugal para 2012 revelam que portugal deverá ter um crescimento negativo de 3,3%. Torna-se por isso evidente que não conseguiremos pagar aquilo que estamos a pedir emprestado e vamos andar de mão estendida durante muitas gerações a pagar os pecados de quem nos governou/a. Perante isto, resta a alguns portugueses, que não têm hipótese de ter dinheiro suficiente para o colocar numa off shore ou não pertencerem a um partido político das esferas dos últimos governos (estes encontram sempre uma empresa ligada direta ou indiretamente ligada ao estado para se acomodarem) a emigração ou em alternativa ficarem em Portugal ainda mais amordaçados, vilipendiados e ter de assistir a este espetáculo,perdendo dignidade a cada dia que passa. Um dia, talvez, um dia este povo amordaçado, pode ser que desperte e se revolte contra este estado de coisas.
Vem isto a proósito de duas notícias hoje publicadas em jornais diferentes. A primeira ilustra grande parte do desassossego em que maior parte das famílias sobrevive com os filhos a ficarem em casa até quase á idade da reforma. A precariedade no emprego, os baixos salários levam a que a única certeza que um jovem hoje tem é uma grande incerteza quanto ao seu futuro. Enquanto os pais forem aguentando com as miseráveis reformas a por enquanto vão tendo direito isto ainda se vai segurando. O jornal Público de hoje relata que 40% dos jovens portugueses até aos 34 anos têm um salário inferior a 600 euros por mês. Por outro lado outro diário Correio da Manhã, conta-nos a história de um ex presidente de um banco de nome Jardim Gonçalves, ususfrui de uma mísera pensão mensal de reforma no valor 167,650 euros. Não obstante esta parca mpensão de reforma exige agora ajudas de custo em falta no valor de 750.000 euros.
Até quando é que o povo vai aguentar isto?

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