Até quando?

Ontem em plena crise política em Portugal com a pseudo demissão do ministro Paulo Portas o País parou. E parou porque se espereava que o mais óbvio acontecesse. Que o governo se demitisse. Mas não, enganámo-nos. Este jogo que enoja todos os portugueses e reflete bem a qualidade dos políticos que temos não tem fim. Pelo que ouvi hoje fizeram as pazes e o que estava mal ontem já está bem hoje. Troca-se ministro daqui para acolá e pronto continuamos para bingo. Estes governantes presidente incluído não escutam o povo. Não querem avaliar que a capacidade de resistência deste povo chegou ao fim. Sugados até ao tutano, pobres buscam nos caixotes dos hipermercados comida que é rejeitada por ter ultrapassado o prazo limite. As entradas das lojas servem de albergue noturno a um numero crescente de desalojados que não têm capacidade de pagar as suas rendas de casa. Os vencimentos dos trabalhadores estão mais baixos do que nunca. Os impostos não param de subir e mesmo assim não conseguem confortar a gula da despesa do estado. Mais cortes se avizinham.
Em plena crise política o ministro Paulo Portas, teve ainda a coragem de à rebelia de todas as leis internacionais proibir o avião de Evo Morales de sobrevoar o espaço aereo português, numa decisão inédita em todo o Mundo acompanhado pela Espanha e França submetendo-se assim aos Estados Unidos, originando um coro de críticas de todos os países da Ámérica do Sul. Não temos dinheiro, a UE (sra Merckel) não nos ajuda, os Estados Unidos também não mas continuamos subservientes a quem nos humilha, castiga, e nos obriga a passar fome. 
Mas este estado vai ter o fim que merece. Embora timidamente começa tal e qual a primavera Árabe a existir um coro de protestos que devagar, se vai levantando. Desde o Egito até ao rasil os povos fazem ouvir a sua voz. Pode demorar pois o mais "civilizado" dos continentes também se há-de revoltar contra esta tirania.

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